segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Esperanças Póstumas - Rogério Costa

Quando tudo parece difícil
Quando tudo permanece instável
Inconstante, frio e infeliz
Chega o tempo e diz

- Vida, caminhe com os olhos
Com ou sem lagrimas...
Vermelhos, brancos ou amarelos
Sempre com esperança póstumas

Não adianta saber da vida
Não adianta julgar-se feliz
Sem saber da tristeza.
Chega outra vez o tempo e diz

-Você não pode deixar a luta
Não pode temer o mundo
Nem desprezar os que cercam
Viver é tudo, "é raso e profundo"

Se o medo bater
Tema não temer
Tema não sofrer
Teime em lutar

Sem esperar a sorte
E a morte não lastimar
Corteje-a e seja forte
Ante tudo só podes amar

O que tens e não tens
O que pode e nunca poderá
O que sonha ou realizará
Não duvide! O que precisa saberá

"Poesia de improviso escrita em nome da amizade"

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