quinta-feira, 9 de julho de 2009
Borboleta e a flor de suspiro
Afinidade entre o homem e o retrato – Rogério Costa
O vento sul que toca este menestrel
Deste céu azul das nuvens brancas.
Traço de tom salmão laranja o véu
De brisas frias a soprarem brandas
As afinidades dos seus sons
Das cores pueris daqueles tons
Cada qual neste mesmo lugar
Sigo um querer de te apreciar
Cada linha deste tolo rabisco
Submete ao que eu desconheço
Afina sintonizando a cada Trisco
O tom tenor que ouve no começo
A fim de conhecer esse seu tom
Som de um esperado cortejo
Da letra inspira o meu suposto dom
Dentre meu contexto há tal desejo
Teu olhar vivera naquele retrato.
Não falo dos olhos tão bem ilustrados
Mas do encanto que fizera tal relato
Capturar vida daqueles verdes prados
Da flor lilás que em seus dedos esteve
Ruas de pedras que teus pés andaram
Da Igreja barroca que à você entreteve...
E o mar anil que suas vistas miraram?
Nada conheço dessa minha vontade
De cobiçar, apreciar quem quão olhara...
Não dos retratos que fez sua verdade
Pode ser degustar o som da sua palavra.
Essa foi como a primeira vez
De muitas que já queria ter.
Ou aquela antiga verdade eu ver - (Ou da verdade viver)
Quanto de sincera curiosidade
Sinto aqui, tristeza ou felicidade?
De fazer
Receber
Desejar
Gozar ou padecer...
Da vez que você findará meu olhar
Receberei os seus com certo agrado.
Ter conhecimento do desejado tato
Ou só lhe ver... E eu aceitar este fado.
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cara demais ,,,, melhor que o original.....
ResponderExcluiresse seu "suposto dom" como diz vc,,,, esta cada vez mais apurado.